segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DIÁLOGOS SOBRE AS GERAÇÕES



Com o intuito de cooperar para que o diálogo entre pessoas de faixas etárias diferentes ocorra mais produtivamente, num contexto em que a cibercultura é uma realidade, esbocei um pequeno projeto que pode (ou não) ser benéfico para, pelo menos, minimizar os problemas provenientes dessa distância entre gerações.

Esboço do projeto

1.  TÍTULO: Os jovens e a Cibercultura

2.  JUSTIFICATIVA:
Diante da realidade tecnológica em que vivemos, não seria uma atitude arguciosa fechar os olhos para as mudanças que vêm tomando conta do mundo jovem que certamente se utiliza, em seu cotidiano, de técnicas e também de comportamentos pertinentes à Cibercultura. Se nós, que não somos nativos dessa cultura, dissermos que não temos dificuldade alguma no trato dessas novas ferramentas, seria, no mínimo, uma inverdade. Portanto, para que a comunicação entre jovens (filhos e/ou alunos) e adultos (pais e/ou professores) não apresente um distanciamento muito significativo e, com isso, possíveis e previsíveis danos, o melhor a ser feito é procurar um meio-termo para que ambos os elementos comunicativos consigam uma harmonia na arte do viver e conviver dentro da Cibercultura.
  
3.  OBJETIVOS:
Promover momentos de reflexão em relação às mudanças ocorridas no mundo e consequentemente nas relações entre os indivíduos de faixas etárias diferentes para uma comunicação mais saudável.
Incentivar práticas de socialização de saberes para que a troca de experiências tecnológicas se dê da forma mais produtiva possível entre pais, filhos, alunos e professores.

4.  METODOLOGIA:
Em um primeiro momento, assistir a um vídeo com o título “We all want to be Young” que demonstre as mudanças ocorridas na vida das pessoas ao longo do tempo tanto na área pessoal quanto na área tecnológica.
Depois, fazer uma discussão sobre o que foi visto, solicitando que cada um exponha sua opinião a respeito.
Pedir que, na medida de suas habilidades, as pessoas (em grupo) registrem, dentro de seu meio, situações que se assemelhem àquelas observadas no vídeo.
Fazer uma interação de todas as atividades realizadas percebendo as escolhas feitas para a construção das mesmas, ou seja, notando que mecanismos cada grupo usou para expor seu trabalho. A seguir, mostrar o valor que cada forma de exposição tem, as vantagens e desvantagens nas técnicas utilizadas, o que pode ser feito para melhorar nessa ou naquela estratégia etc.
Por fim, realçar valores para cada apresentação relacionada a sua época, de modo que não haja uma disputa ou um choque de gerações e sim compreensão, de ambas as partes, de que tudo pode se adequar para uma convivência respeitável.

5.  RECURSOS:
Ø  Humanos (aluno, professor, pais)
Ø  Tecnológicos (datashow, telefone celular, computador, internet, redes sociais, youtube, whatsApp e outros aparatos tecnológicos)

6.  AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita de modo contínuo, a partir do primeiro encontro para distribuição das atividades até o momento de socialização.

Um comentário:

  1. Excelente proposta Eliene! levar esta discussão para a escola é fundamental, pois os avanços tecnológicos nos obrigam a mudar nossa postura diante da educação de nossos alunos. Temos que alargar os horizontes da escola e trazer o mundo para dentro de seus muros!

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