Com o intuito de cooperar para que o diálogo entre pessoas de
faixas etárias diferentes ocorra mais produtivamente, num contexto em que a
cibercultura é uma realidade, esbocei um pequeno projeto que pode (ou não) ser
benéfico para, pelo menos, minimizar os problemas provenientes dessa distância entre
gerações.
Esboço do projeto
1. TÍTULO: Os jovens e a
Cibercultura
2. JUSTIFICATIVA:
Diante da realidade tecnológica em que vivemos, não seria uma
atitude arguciosa fechar os olhos para as mudanças que vêm tomando conta do
mundo jovem que certamente se utiliza, em seu cotidiano, de técnicas e também
de comportamentos pertinentes à Cibercultura. Se nós, que não somos nativos
dessa cultura, dissermos que não temos dificuldade alguma no trato dessas novas
ferramentas, seria, no mínimo, uma inverdade. Portanto, para que a comunicação
entre jovens (filhos e/ou alunos) e adultos (pais e/ou professores) não
apresente um distanciamento muito significativo e, com isso, possíveis e
previsíveis danos, o melhor a ser feito é procurar um meio-termo para que ambos
os elementos comunicativos consigam uma harmonia na arte do viver e conviver
dentro da Cibercultura.
3. OBJETIVOS:
Promover momentos de reflexão em relação às mudanças ocorridas
no mundo e consequentemente nas relações entre os indivíduos de faixas etárias
diferentes para uma comunicação mais saudável.
Incentivar práticas de socialização de saberes para que a
troca de experiências tecnológicas se dê da forma mais produtiva possível entre
pais, filhos, alunos e professores.
4. METODOLOGIA:
Em um primeiro momento, assistir a um vídeo com o título “We all want to be Young” que demonstre as mudanças ocorridas na vida das pessoas ao longo do tempo tanto
na área pessoal quanto na área tecnológica.
Depois, fazer uma discussão sobre o que foi visto, solicitando
que cada um exponha sua opinião a respeito.
Pedir que, na medida de suas habilidades, as pessoas (em
grupo) registrem, dentro de seu meio, situações que se assemelhem àquelas
observadas no vídeo.
Fazer uma interação de todas as atividades realizadas
percebendo as escolhas feitas para a construção das mesmas, ou seja, notando
que mecanismos cada grupo usou para expor seu trabalho. A seguir, mostrar o
valor que cada forma de exposição tem, as vantagens e desvantagens nas técnicas
utilizadas, o que pode ser feito para melhorar nessa ou naquela estratégia etc.
Por fim, realçar valores para cada apresentação relacionada a
sua época, de modo que não haja uma disputa ou um choque de gerações e sim
compreensão, de ambas as partes, de que tudo pode se adequar para uma
convivência respeitável.
5. RECURSOS:
Ø Humanos
(aluno, professor, pais)
Ø Tecnológicos
(datashow, telefone celular, computador, internet, redes sociais, youtube,
whatsApp e outros aparatos tecnológicos)
6. AVALIAÇÃO:
A avaliação será feita de modo contínuo, a partir do primeiro
encontro para distribuição das atividades até o momento de socialização.
Excelente proposta Eliene! levar esta discussão para a escola é fundamental, pois os avanços tecnológicos nos obrigam a mudar nossa postura diante da educação de nossos alunos. Temos que alargar os horizontes da escola e trazer o mundo para dentro de seus muros!
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