terça-feira, 26 de novembro de 2013

BUSCANDO PONTES DE COOPERAÇÃO COM A COMUNIDADE



Não se pode imaginar que uma ação realizada isolada e solitariamente obtenha sucesso. Uma ação só terá repercussão e bons resultados se, em seu processo, tiver angariado parcerias, por menores que sejam. As lacunas que, porventura, apareçam, no decorrer do caminho, vão sendo preenchidas cooperativamente para o bem comum.
Convém ressaltar aqui que só a boa vontade de fazer acontecer não é suficiente. Como também se sabe que não é tão fácil assim conseguir parcerias. Esses elementos devem caminhar juntos: a disposição para realizar e mais parceiros que comunguem dos mesmos ideais.
Quanto ao nosso município, parece que, durante algumas versões do Natal de Benevides, uma das instituições, que até então se via empenhada em ações destinadas à comunidade, fazendo parceria com o poder público, foi a Schincariol, hoje denominada Brasil Kirin. Até mesmo em eventos mais particulares que envolviam apenas a nossa comunidade escolar, por meio de ofícios recebidos e solicitações atendidas, esta empresa estava presente e desempenhava o seu papel cooperativo da melhor forma possível.
         Não serei leviana em citar outras instituições que tenham realizado o trabalho em parceria, porque, para falar a respeito, teria que ter acompanhado de perto o processo, tal qual eu fiz em relação à Schincariol. No entanto, é inegável que muitas outras empresas tenham efetuado trabalhos dignos de aplausos, mesmo com outras intenções, fazer o quê? Isso faz parte do processo de troca. Alguém sai ganhando com isso e que sejamos nós a caminho de uma sociedade melhor.
        Aproveite o espaço, caro cidadão leitor, para comentar e divulgar ações afins. Fique à vontade!

TRAÇANDO O HISTÓRICO DA RELAÇÃO ESCOLA / COMUNIDADE



A escola Dr. Otávio Meira, situada no município de Benevides-PA, realiza, dentro de suas limitações, atividades que conseguem envolver a comunidade, comunidade essa que, a cada dia, conscientiza-se de que nossa escola não existe apenas para repassar conteúdos, mas também para cumprir o seu papel de formar cidadãos atuantes dentro e além do município. Dentre muitos, citarei dois eventos ocorridos neste ano letivo de 2013, dando minha palavra que postarei futuramente registros sobre a Feira de Talentos que ocorrerá após o fechamento das atividades do Curso Redes de Aprendizagem.

A FESTA DA FAMÍLIA


Foram realizadas ações, no decorrer das aulas, em todos os turnos e cada turma se responsabilizou por apresentar, da forma que quisesse, algo relativo à família. De tudo pudemos observar, de um painel a peças teatrais interessantíssimas... O mais fabuloso disso tudo é que os alunos ofereceram suas homenagens diretamente às suas famílias presentes na escola, essas famílias puderam ter a chance de ver algo produzido pelos próprios filhos e saberem que a escola está sempre junto com elas na tarefa árdua de formar cidadãos, o que foi emocionante e gratificante para todos os envolvidos. Vejam alguns flashes desse dia:




CHÁ LITERÁRIO

Equipes de ação foram formadas para atuarem em diversos setores da escola: da portaria a todas as dependências da escola. Escritores renomados de nosso estado foram convidados para darem os seus shows, cada um em sua sala específica. A plateia, que se comportou de maneira expressiva, foi composta por alunos e comunidade em geral. Circunstâncias agradabilíssimas, com autógrafos e exposição de obras literárias . Por fim, um delicioso banquete foi servido a todos que participaram desse brilhante evento, porque a escola acredita que fazer arte também é cidadania!
Curtam conosco alguns desses momentos:

  

 








UMA REFLEXÃO SOBRE AS DIRETRIZES DA ESCOLA FRENTE AO USO DAS MÍDIAS SOCIAIS



A tarefa de redefinir o uso do celular e do Facebook para além do mero propósito de comunicação virtual entre pessoas e atingir, de fato, a aquisição de saberes e troca de experiências não é considerada das mais fáceis. Por outro lado, é inegável a facilidade que se tem, nessa empreitada, de alcançar jovens e adultos, já que a nossa realidade é de um grande percentual de pessoas se utilizando de tais meios.
A escola, que é um ambiente do qual se espera a formalização de conhecimentos, em algumas circunstâncias, chega ao ponto de podar o uso de celular e redes sociais com o intuito de promover a ordem e a disciplina no local. Condenar a atitude da escola seria muito radical, já que o comportamento de certos alunos realmente não é dos melhores. No entanto, proibir o uso de tais recursos também não resolverá o problema já instalado. O aconselhável é que tomemos outros rumos sem extremismos a fim de otimizar a presença dessas ferramentas dentro do âmbito escolar.
Foi postado anteriormente, nesse mesmo blog, um esboço de projeto que contempla professores, pais e alunos/filhos quanto ao uso das mídias sociais dentro da escola, com enfoque no Facebook. É um processo e, como tal, constituído de etapas. Não se pode querer obter resultados imediatos. Muito menos que todos saiam desse processo plenamente satisfeitos.
É certo que encontraremos problemas até para realizarmos nossos encontros, uma vez que os envolvidos têm outros afazeres, mas contaremos principalmente com aqueles que apresentem interesse em mudar esse quadro. Outro problema real é o acesso à internet, muito lento ou inexistente. Certamente alguns, mesmo querendo ver mudanças, não concordarão com algumas medidas. Enfim, todos esses percalços são previsíveis, porém podem ser também trabalhados para um fim mais produtivo.
A verdade é que a escola não pode e não deve fechar os olhos para os acontecimentos decorrentes dessa explosão tecnológica e nós, professores, precisamos estar juntos para buscarmos soluções pertinentes que culminem no sucesso de todos os envolvidos.
Não há fórmulas acabadas para isso. Cada um de nós necessita apresentar um elemento que possa compor essa fórmula. Cada escola tem sua realidade e, dentro dessa perspectiva, a boa vontade, a criatividade, o companheirismo, a humildade são essenciais elementos dos quais podemos lançar mão para a obtenção de ótimos resultados.
Portanto, sua contribuição, caro leitor desse blog, será muito bem-vinda e valiosa! Desde já, é destinado a você um agradecimento sincero.

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

DIÁLOGOS SOBRE AS GERAÇÕES



Com o intuito de cooperar para que o diálogo entre pessoas de faixas etárias diferentes ocorra mais produtivamente, num contexto em que a cibercultura é uma realidade, esbocei um pequeno projeto que pode (ou não) ser benéfico para, pelo menos, minimizar os problemas provenientes dessa distância entre gerações.

Esboço do projeto

1.  TÍTULO: Os jovens e a Cibercultura

2.  JUSTIFICATIVA:
Diante da realidade tecnológica em que vivemos, não seria uma atitude arguciosa fechar os olhos para as mudanças que vêm tomando conta do mundo jovem que certamente se utiliza, em seu cotidiano, de técnicas e também de comportamentos pertinentes à Cibercultura. Se nós, que não somos nativos dessa cultura, dissermos que não temos dificuldade alguma no trato dessas novas ferramentas, seria, no mínimo, uma inverdade. Portanto, para que a comunicação entre jovens (filhos e/ou alunos) e adultos (pais e/ou professores) não apresente um distanciamento muito significativo e, com isso, possíveis e previsíveis danos, o melhor a ser feito é procurar um meio-termo para que ambos os elementos comunicativos consigam uma harmonia na arte do viver e conviver dentro da Cibercultura.
  
3.  OBJETIVOS:
Promover momentos de reflexão em relação às mudanças ocorridas no mundo e consequentemente nas relações entre os indivíduos de faixas etárias diferentes para uma comunicação mais saudável.
Incentivar práticas de socialização de saberes para que a troca de experiências tecnológicas se dê da forma mais produtiva possível entre pais, filhos, alunos e professores.

4.  METODOLOGIA:
Em um primeiro momento, assistir a um vídeo com o título “We all want to be Young” que demonstre as mudanças ocorridas na vida das pessoas ao longo do tempo tanto na área pessoal quanto na área tecnológica.
Depois, fazer uma discussão sobre o que foi visto, solicitando que cada um exponha sua opinião a respeito.
Pedir que, na medida de suas habilidades, as pessoas (em grupo) registrem, dentro de seu meio, situações que se assemelhem àquelas observadas no vídeo.
Fazer uma interação de todas as atividades realizadas percebendo as escolhas feitas para a construção das mesmas, ou seja, notando que mecanismos cada grupo usou para expor seu trabalho. A seguir, mostrar o valor que cada forma de exposição tem, as vantagens e desvantagens nas técnicas utilizadas, o que pode ser feito para melhorar nessa ou naquela estratégia etc.
Por fim, realçar valores para cada apresentação relacionada a sua época, de modo que não haja uma disputa ou um choque de gerações e sim compreensão, de ambas as partes, de que tudo pode se adequar para uma convivência respeitável.

5.  RECURSOS:
Ø  Humanos (aluno, professor, pais)
Ø  Tecnológicos (datashow, telefone celular, computador, internet, redes sociais, youtube, whatsApp e outros aparatos tecnológicos)

6.  AVALIAÇÃO:

A avaliação será feita de modo contínuo, a partir do primeiro encontro para distribuição das atividades até o momento de socialização.

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

UMA REFLEXÃO SOBRE AS REDES SOCIAIS


UTILIZANDO REDES SOCIAIS DE FORMA CRÍTICA E PRODUTIVA


Acredito que tudo nesta vida pode ser colocado em análise e, como resultado disso, é possível que surjam ideias e posicionamentos críticos e produtivos (ou não!). Por conseguinte, a onda tecnológica, em especial, as redes sociais não podiam ficar fora dessa. Estar conectado hoje não significa apenas você ter um computador que lhe acesso à internet, ou possuir e-mail, ou quem sabe você realizar cursos a distância se utilizando dessa ou daquela plataforma virtual. Você precisa também terface, por exemplo. Do contrário, você não é atualizado tecnologicamente. Nos tempos atuais, é bem assim que funciona.

Confesso que houve muita resistência de minha parte para ingressar na rede Facebook, mesmo estando envolvida no campo informatizado da escola onde atuo. passei pelo orkut, conversei muito pelo msn e agora faço isso e muito mais com o Face. Devo a esse Curso (e a uma professora em particular!) o meu ingresso nessa rede.

Estou apenas engatinhando no solo fértil das redes sociais, mas posso assegurar que são ferramentas bastante úteis, tanto no aspecto pessoal, particular quanto no aspecto pedagógico, e isso pode ser realizado por meio de trocas e mobilizações para novas aprendizagens. Ações educativas podem ser desenvolvidas nessa área de modo a facilitar o processo de aquisição de novos saberes. Entretanto, tal tarefa não é tão fácil quanto parece, que o perfil das redes sociais incide muito mais em relações interpessoais com outros fins que o de adquirir ou compartilhar saberes.

É interessante que saibamos canalizar essas habilidades apresentadas por crianças, jovens e também adultos no uso das redes sociais aos propósitos pedagógicos. sim poderemos dizer que o caráter crítico-produtivo se fará presente nesse processo.